No quarto vive os sonhos,
por sobre as alcovas,
devora a aurora,
leva fôlego
e enche os sonhos,
traz dos céus
Anjos de luz,
que dissipam as trevas
da noite,
Alma de sonho desnuda.
Enche os lábios de mel
esquenta aos poucos
leva os calafrios,
noites veladas,
por utopias.
Que faz as mais
doces loucuras.
Mesmo no sono cumpre
penitência.
Ama o sereno e o cair do orvalho.
Extasiado pela loucura intensa,
invade os sonhos,
com segredos incautos
inconsciente,
inflamam as veias
de seu ancestral indígena
que se mistura
ao ancestral cigano.
Tem sede de luta
e de justiça
sangue que conhece
o outro lado
da crueldade humana
vê olhos de seres frágeis
e pequeninos
são apenas crianças,
que na mesma
noite silenciosa
morrem por inanição.
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