Por Míriam Pacheco
Simplesmente estou enojada com o cenário político no Brasil, somos todos os dias bombardeados com este cenário de comicidade e tragédia épica. Nosso anfiteatro anda mais tragicômico que nunca. Ora, propaganda de campanha eleitoreira em cima de quem trabalha com educação chega a ser um crime. Esse tipo de crime deveria ser tomado como gravíssimo, com pretensão a júri popular. Mas em se tratando de Brasil a justiça sempre alivia a barra de réus do colarinho branco. Claro, se trata apenas de mais uma de um cenário tão romântico quanto uma saga da mitologia grega, Odisséia que se mantenha viva na memória do povo, pois o resto o povo não recorda. Estamos precisando ter mais aulas de reforço em Historia do Brasil para refrescar nossa memória carnavalesca.
Após ler tamanho disparate anunciado pela Folha de São Paulo, percebe-se claramente que existem políticos que ambicionam apenas o populismo no cenário famigerado da política brasileira. Ser educadora não é tarefa tão fácil. Além de assistir a tragédias sociais nas quais as famílias brasileiras estão mergulhadas, ainda temos que ser profissionais o suficiente para agüentar piadinhas de mau gosto sobre o atual cenário da política brasileira que ofende uma classe que precisa ser verdadeiramente valorizada.
Hora, ser mestre neste país tem sido padecer fora de qualquer paraíso, é padecer vendo a decadência da educação. Ser mestre no Brasil é ser herói às avessas. Heróis que não tem glória, não têm armas ou vestes especiais. Mestres são heróis incondicionais, ‘vibradores’ sociais que estão perdendo as esperanças de um dia as coisas ficarem melhor. Herói quando perde a esperança se torna um fracassado, começa a cometer um erro atrás do outro. Ficam vulneráveis e à mercê daquilo que para todo pobre mortal é um pesadelo: o bolso. E por se tratar de Brasil o pesadelo do bolso é coletivo, o salário mínimo é mínimo mesmo, a cesta é bem básica, a saúde é precária, a educação é meia boca.
Veja se não é de se indignar com tamanho disparate da grande co média, leia na integra onde visionei o disparate que me indignou profundamente - acompanhe no blog do Azenha:
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