Sou sua sombra na noite fria,
Um sopro incessante na calada do dia,
O pensamento inconstante,
Um erro consciente,
A falha perceptível.
O drama circense,
Um canto lírico,
A música ensandecida,
O sino eufórico.
Melodia que embala,
Os atos inconseqüentes,
As manias persistentes.
Tempo assíduo,
O relógio apressado,
O compasso apurado,
Uma onda forte,
Um mar sem fim,
O sol que invade,
E ilumina,
O mais profundo breu,
As fases da lua,
A mais linda noite de luar.
O vendaval furioso,
A brisa da primavera.
A incógnita,
A interrogativa.
A saudade da partida,
O bilhete da chegada.
Um pássaro sem destino,
A liberdade almejada.
A jóia mais rara.
A flor de admirável fragrância.
O amor cruel,
O sonho pérfido
O pesadelo aflito,
A imaginação mais inocente.
O Se...
O não...
O talvez...
A certeza...
(Este poema esta no papel há alguns meses, porém não conseguia conclui-lo, após conversar com um amigo, cheguei a conclusão que precisava. Dedico este poema ao amigo Átila).
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